Quando uma banda renomada como o Scorpions anúncia o lançamento de um novo material de músicas inéditas, espera-se que seja algo realmente digno de nota, ainda mais em se tratando de um último lançamento da carreira. Com todos esses requisitos, o mínimo que poderíamos esperar de Sting In The Tail era o máximo. E posso afirmar que as expectativas foram perfeitamente correspondidas nesse lançamento que sem dúvidas agradara aos fãs, encerrando a brilhante carreira dos alemães com chave de ouro. O disco é tão bom e empolgante, que consegue ofuscar a qualidade de outros álbuns lançados recentemente pelo Scorpions, tais como Unbreakable e Humanity: Hour I (que estão longe de serem ruins). Nesse disco, o Scorpions conseguiu reviver a essência do Hard Rock que o fez famoso e que esteve presente em clássicos como Love At First Sting, Blackout e Lovedrive, com músicas que certamente serão lembradas durante muito tempo pelos fãs da banda. Interessante notar que em Sting In The Tail, o atual line up que conta com Klaus Meine (Vocal), Rudolf Schenker e Mathias Jabs (guitarras), Pawel Maciwoda (baixo) e James Kottak (bateria) conseguiu fazer a união perfeita entre baladas como Lorelei e músicas mais agitadas e pesadas, como a faixa título e a ótima Turn You On, dando um contraste menos repetitivo e mais diversificado ao playlist, não deixando o ouvinte se entediar. Outros destaques ficam por conta da faixa The Good Die Young, com participação de Tarja Turunen (Ex-Nightwish, atualmente em carreira solo) e das faixas No Limit, Rock Zone e Spirits of Rock. Um lançamento digno da grandeza dessa ilustre banda alemã, que certamente agradará os fãs, tanto os mais recentes quantos os mais antigos, ávidos por nostalgia.
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